Polícia trabalha na identificação de quem pratica ilegalidade em manifestações
Foto: Jeferson BaldoFriday, 01 June 2018
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Ghizoni Jr, disse que o movimento dos caminhoneiros começou de forma ordeira e transbordou para a ilegalidade.
Com a missão de proteger a população e auxiliar no restabelecimento da ordem, especialmente nestes 10 dias de paralisação dos caminhoneiros, a Polícia Civil de Santa Catarina, integrada com outras forças de segurança, está atuando fortemente para que as consequências das manifestações não se tornem cada vez mais graves. Duas frentes distintas estão sendo trabalhadas: o Serviço Aeropolicial (SAER) e equipes em terra estão prestando todo apoio no deslocamento de produtos considerados essenciais; e a busca pela identificação e a responsabilização de todos aqueles que estão praticando atos de ilegalidade nos pontos onde estão concentrados os manifestantes.
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Ghizoni Jr, disse que o movimento dos caminhoneiros começou de forma ordeira e transbordou para a ilegalidade. “Há inúmeras pessoas já identificadas que serão responsabilizadas perante a Justiça pelos crimes que cometeram”, afirmou o delegado ao citar a situação peculiar que aconteceu em Imbituba na noite de terça-feira, 29. Um veículo foi atingido por uma pedra e uma criança, que se encontrava no banco traseiro, quase foi atingida. “A Polícia Civil não admite essas atitudes e vai atuar fortemente para responsabilização criminal de quem as cometeu”, ressaltou.
Repreensão da criminalidade
Ghizoni destacou que as ações de auxílio para que os serviços básicos à população fossem mantidos durante esses 10 dias não impediram as demais atividades da Polícia Civil na repressão da criminalidade. Oito grandes operações foram realizadas na Grande Florianópolis, Joinville e Tubarão.
Nestes dias, a Polícia Civil prendeu pelo menos 41 pessoas. Ao menos, 65 kg de drogas foram apreendidas, além de latrocínios e homicídios solucionados, objetos de furto recuperados e apreensão de armamento. Só na Grande Florianópolis, os policiais deflagraram pelo menos dez ações, que culminaram em prisões como a de um homem de 29 anos preso por extorsão no dia 28, e em operações simultâneas que resultaram em prisões e apreensões de armas, munições, droga e dinheiro.