Corpo de Bombeiros da dicas de segurança para o lazer aquático

Corpo de Bombeiros da dicas de segurança para o lazer aquático
Foto: Reprodução

Friday, 24 February 2017

Em 48 tópicos, os bombeiros dão dicas que como evitar incidentes na água, seja em rios, mares, piscinas ou lagos.

  1. A imprudência continua sendo a principal causa de mortes na água;
  2. O afogamento não é uma fatalidade, mas sim um acidente que pode ser evitado;
  3. Só entre na água duas horas após as refeições;
  4. Não tome bebidas alcoólicas e não pratique excesso de atividades físicas antes de se banhar;
  5. Tente evitar que pessoas alcoolizadas ou sob efeito de drogas entrem na água;
  6. Ao andar de barco, caiaque ou lancha, use sempre colete salva-vidas. Se o barco virar, você não corre o risco de se afogar;
  7. Nunca tire os equipamentos de segurança nem mergulhe em águas desconhecidas;
  8. Obedeça a sinalização nas praias, represas, lagos e rios;
  9. Mantenha distância das pedras;
  10. Quando estiver na praia ou pescando num rio, coma somente alimentos leves e beba moderadamente. Dessa maneira, não ter congestão nem perderá o equilíbrio;
  11. Não deixe crianças pequenas e que não sabem nadar brincarem sozinhas na praia, na beira de rios, lagos ou piscinas;
  12. Não brinque de se afogar nem finja ter necessidade de socorro;
  13. Respeite as sinalizações visuais (placas de “proibido banhar-se”);
  14. Não substitua a falta de conhecimento em natação por bóias, câmaras de ar, pranchas de isopor ou quaisquer objeto flutuantes;
  15. Caso sinta-se em perigo dentro da água, mantenha a calma. Evite debater-se, tente boiar, faça sinais e grite por socorro;
  16. Evite expor-se por longo período ao sol;
  17. Somente banhe-se em balneários com presença de guarda-vidas;
  18. Só tente prestar socorro se souber nadar bem. Mesmo assim, verifique a existência de correntezas. Mesmo os melhores nadadores encontrarão dificuldades em nadar contra uma correnteza forte;
  19. Tome cuidado ao se aproximar de alguém que está se afogando. A pessoa está em pânico e se agarra à primeira coisa concreta que aparecer. Por isso, muitos casos de afogamento acontecem em seqüência: uma pessoa tenta ajudar a outra e ambas acabam se afogando. Quando houver guarda-vidas, chame-o imediatamente. Deixe ele se encarregar do caso, já que foi treinado para isso;
  20. Se não houver guarda-vidas, jogue para a pessoa que está se afogando qualquer tipo de material flutuante. Pode ser uma prancha ou uma bóia, mas vale também pedaços de isopor (como tampas ou caixas), bolas ou mesmo garrafas plásticas de refrigerante. Esses objetos ajudam a pessoa a se manter acima da superfície da água até ser resgatada;
  21. Se a pessoa estiver próxima, lance uma corda ou estique um galho, segurando uma das extremidades. Quando ela agarrar a ponta, puxe-a para fora;
  22. Um problema escondido sob as águas é o risco de lesões medulares causadas por mergulhos. A brincadeira de saltar sempre esta sujeita ao risco de bater a cabeça em uma pedra ou até mesmo no fundo de uma piscina;
  23. Os relatos das situações em que ocorrem lesões medulares durante um mergulho mostram que na maioria dos casos as pessoas estão em momentos de lazer, pescando ou fazendo brincadeiras e performances nos saltos. São casos em que os cuidados com segurança são sempre menores, o que aumenta o risco de acidente;
  24. Assim como outros esportes, o mergulho exige técnica e prática. Mas poucas pessoas, com exceção dos nadadores e atletas de saltos ornamentais, as possuem. Mergulhar de bico é arriscado para qualquer nadador, por causa do risco de bater a cabeça no fundo ou em algum outro objeto que possa estar submerso, como uma pedra;
  25. Uma pessoa que mergulha da borda de uma piscina de cerca de um metro de profundidade, por exemplo, tem pouco tempo para corrigir um mergulho mal sucedido ou mover os braços para proteger a cabeça e o pescoço. Por isso, o indicado é mergulhar sempre para frente e não para baixo.

Em lagos, açudes e barragens:

  1. As represas têm uma profundidade média de 10 (dez) metros. Se a pessoa se sentir mal numa profundidade dessas, ela não vai ter como sair;
  2. Nesses locais, bóias dão uma falsa sensação de segurança a quem não sabe nadar. Ao sentir-se segura, a pessoa abandona a bóia por alguns segundos, nada um pouco e volta para a bóia. Até que o vento leva a bóia para longe e ocorre o afogamento;

Em rios:

  1. Primeiramente, não são ambientes indicados aos banhistas, sobretudo pela qualidade precária da maioria das águas dos rios,que contêm uma série de microorganismos patogênicos, e por sua coloração turva, que impede a visibilidade abaixo da superfície;
  2. Fique atento à profundidade e à correnteza, a pedras e galhos;
  3. Evite nadar sozinho;
  4. Não se afaste da margem se não souber nadar;
  5. Não salte de pontos elevados para dentro da água, mesmo que você já tenha saltado naquele ponto em outro dia. O leito dos rios muda conforme a correnteza;
  6. O leito dos rios sofre uma modificação grande de acordo com a correnteza. Equivoca-se quem acha que porque pulou num ponto do rio hoje poderá pular no dia seguinte. O leito muda de profundidade e de conformação de seu relevo;
  7. Somente conduza embarcações se for habilitado;
  8. Alongue o corpo antes de entrar na água;
  9. Não entre em água fria com o corpo muito quente;
  10. Crianças devem estar sempre acompanhadas de adultos;
  11. Não tente atravessar de uma margem à outra. Mesmo sabendo nadar, você pode estar fora de forma, e o cansaço pode ser fatal;
  12. Evite banhos em períodos de enchente ou em zonas de correnteza.

No mar:

  1. Entre no mar com cuidado e não vá muito para o fundo. A profundidade máxima deve ser quando a água atinge o nível do umbigo;
  2. Sempre se banhe em pontos próximos de guarda-vidas;
  3. Mantenha as crianças sempre por perto e sob sua vista;
  4. Permaneça longe de encostas e pedras;
  5. Uma das principais ameaças, o repuxo (correntes de retorno), é o corredor formado pelo retorno para alto-mar da água trazida à praia pelas ondas;

Como identificar?

  • No centro da corrente, as ondas não quebram. Nela, a água parece um canal. É turva e tem o formato de um cogumelo além da arrebentação;
  • A superfície do mar é turbulenta, mas sem ondas.

Como sair?

  • Deixe a corrente levá-lo e nade paralelamente à costa;
  • Não nade contra o repuxo. A corrente tem velocidade de dois a três metros por segundo, maior do que a do melhor nadador.

>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE