iniciativas de segurança colaborativa

 iniciativas de segurança colaborativa
Foto: Reprodução

Sunday, 15 July 2018

Os vizinhos têm se unido por meio de aplicativos como o WhatsApp para trocar informação sobre movimentações estranhas na área.

O monitoramento colaborativo, por exemplo, é uma realidade em muitos bairros brasileiros, os vizinhos têm se unido por meio de aplicativos como o WhatsApp para trocar informação sobre movimentações estranhas na área e, assim, evitar assaltos e outros crimes. Um exemplo disso é o projeto Vigilância Solidária, uma solução para o monitoramento colaborativo onde os moradores de um mesmo bairro promovem ações objetivas de segurança por meio de uma plataforma conectada à nuvem, desenvolvido pela Tecvoz, empresa de desenvolvimento de sistemas e produtos com foco no monitoramento e segurança digital.

Em um cenário onde as principais cidades brasileiras enfrentam altos índices de criminalidade, esse tipo de iniciativa passa ser cada vez mais importante. Alguns dados que contextualizam essa realidade:

  • Em Florianópolis, a taxa de homicídios somada às mortes violentas por causa indeterminada é de 13,4%;
  • 17,3% é a soma da taxa de homicídio e da taxa de mortes violentas por causa indeterminada na capital paulista;
  • Brasília tem taxa de homicídio somada a mortes violentas por causas indeterminadas de 26,9%. As quatro primeiras causas básicas de mortalidade no País se equivalem, a grosso modo, como: acidentes fatais, inclusive mortes no trânsito; suicídios; homicídios e mortes decorrentes de intervenção policial;
  • No Rio de Janeiro, a taxa de homicídio somada às mortes violentas por causas indeterminadas chega a 28,8%. As mortes violentas com causa indeterminada são classificadas quando o óbito se deu por causa não natural;
  • Em Belo Horizonte, o índice corresponde a 29,0 %. A proporção de mortes violentas não esclarecidas em relação ao total de mortes violentas é um dos principais indicadores de qualidade dos sistemas de informações de mortalidade;
    Para essa pauta sugiro os seguintes personagens:
  • Ricardo Luiz: Gerente de Negócios da Tecvoz, responsável pelo projeto Vigilância Solidária, uma solução para o monitoramento colaborativo onde os moradores de um mesmo bairro promovem ações objetivas de segurança por meio de uma plataforma conectada à nuvem. O objetivo do projeto é permitir a integração da comunidade para que todos os participantes possam compartilhar suas imagens externas por meio de dispositivos ligados à internet, como computadores, tablets e celulares.
  • Especialista em Segurança Pública: Responsável pelo sistema Detecta, implantado pelo Governo do Estado em 2014. Hoje, o sistema conta com 3.144 câmeras em 1.497 pontos de todo o Estado de São Paulo. Desse total, 2.215 câmeras se encontram em 469 locais da cidade de São Paulo, em parceria com a prefeitura da capital e com a utilização de equipamentos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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Redação

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