Às 13h44' de ontem uma guarnição da PM foi empenhada via Central Regional de Emergência para atender uma ocorrência de Maus-tratos contra animais, na Rua João Machado, Bairro Progresso.

Chegando no local foi encontrado um cão de grande porte amarrado no sol, com várias feridas pelo corpo, em um local pequeno e cheio de fezes. O local onde o cão estava amarrado não possuía quaisquer condições de higiene, tendo fezes do animal mofada por vários locais, inclusive com cheiro forte. O responsável pelo cão, um desgraçado de 35 anos, se apresentou a guarnição e relatou que adotou o cão, que o cão é idoso e já estava doente. Relatou também que comprou diversos remédios e pomadas na agropecuária
para tratar o cão, porém, não conseguiu resolver.

Que não teve condições de levar o cão ao médico veterinário, pois estava sem carro e ninguém queria levar o cão no veículo devido as feridas e perda de pelos. Foi feito contato com a Polícia Civil, que deslocou ao local com uma equipe do Cepread (Centro de Prevenção e Recuperação de Animais Domésticos) para avaliação.

O desgraçado. foi notificado e deverá limpar o terreno, colocar telhado na casinha e levar o animalzinho ao veterinário. O cão de nome Sadão ficou, por enquanto, aos cuidados do acusado.
A Cepread irá acompanhar o caso, deu prazo de 10 dias para regularizar a situação.

Foi ao local uma testemunha de 53 anos, fiscal do Meio Ambiente, juntamente com a veterinária que se fez presente.

Mesmo com o prazo estabelecido pelo Cepread, para regularização, conforme artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), configurou crime de maus-tratos, c/c Lei 1.095/2019, que aumentou a pena para maus-tratos contra animais com reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda, sendo o acusado conduzido a Central de Plantão Policial para procedimentos pertinentes ao caso.