Nova York recebe mais de 56 milhões de turistas em 2022
Foto: DivulgaçãoTuesday, 24 January 2023
Brasil é Top 4.
Nova York recebeu 56,4 milhões de turistas em 2022, um aumento de 71,4% em relação a 2021. Foram 47,4 milhões de visitantes domésticos e 8,9 milhões de visitantes internacionais – o número de turistas estrangeiros, por exemplo, mais do que triplicou em relação a 2021. Neste caso, o Brasil foi um dos destaques, ocupando a quarta posição entre os viajantes internacionais ao enviar 520 mil brasileiros para Big Apple em 2022.
O número de viagens da América do Sul melhorou, do Brasil e da Colômbia em particular. Em 2022, os cinco maiores mercados internacionais da cidade de Nova York foram Reino Unido (754 mil), Canadá (656 mil), França (607 mil), Brasil (520 mil) e Espanha (413 mil). Os dados são do NYC & Company, órgão oficial de marketing e convenções para os cinco distritos de Nova York, que anunciou que a recuperação econômica da cidade continuou firme e forte em 2022.
A marca de 56,4 milhões de viajantes representa 85% dos níveis recordes de visitação da cidade, alcançados em 2019, e Nova York continua no caminho para atrair 61,7 milhões de visitantes em 2023. O ritmo da retomada do turismo ajuda a alimentar a recuperação econômica local, apoiando cerca 410 mil empregos no setor de lazer e hospitalidade e trazendo mais de US$ 40 bilhões em gastos diretos de visitantes ou US$ 60 bilhões em impacto econômico total no ano.
“Nova York não está voltando – nós já voltamos”, afirmou o prefeito Eric Adams. “Quase 57 milhões de viajantes visitaram a maior cidade do mundo em 2022, e isso porque a cada dia mostramos mais energia criativa e sucesso. E, graças à indústria do turismo em expansão, nossa cidade continua a ser um motor econômico vital que apoia a recuperação geral do país, respondendo por 410 mil empregos para os nova-iorquinos e US$ 60 bilhões em impacto econômico nos cinco distritos”, disse.
Ao longo de 2022, a Big Apple viu um retorno constante de visitantes em seus cinco distritos, com a atividade de viagens começando a retornar aos padrões pré-pandêmicos. A demanda por hotéis, por exemplo, seguiu forte e foi sustentada por um aumento constante nas viagens de negócios. O desempenho da hotelaria cresceu ao longo de 2022 e estima-se que o setor atingiu quase 32 milhões de diárias vendidas, 20% abaixo dos níveis recordes de 2019.
“A cidade de Nova York sempre provou ser resiliente e temos todos os motivos para permanecer otimistas em relação ao turismo”, comentou o presidente e CEO do NYC & Company, Fred Dixon. “Com US$ 40 bilhões em gastos diretos e um aumento de 71,4% na visitação, Nova York, como destino, demonstrou claramente que seu ritmo de recuperação está entre os mais fortes do país e que os padrões normais de visitação estão voltando”.
Nova York está novamente entre os 25 principais mercados dos Estados Unidos e foi a cidade com o melhor desempenho hoteleiro no país em novembro e dezembro de 2022. Na semana encerrada em 10 de dezembro, a demanda hoteleira recuperou 96% em relação a 2019, com mais de 800 mil diárias vendidas. A ocupação dos hotéis foi superior a 90% e a tarifa média diária foi superior a US$ 400, o que se traduz em uma recuperação de 124% das tarifas de 2019.
Os empregos relacionados ao turismo e hospitalidade em hotéis, restaurantes, lojas, museus, teatros, transporte e atrações em todos os distritos também tiveram uma melhora constante, com um crescimento de aproximadamente 13%, mas ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos. Em outubro de 2022, havia mais de 410 mil pessoas empregadas no setor de lazer e hotelaria, representando 9% de todos os postos de trabalho na cidade. O segmento hoteleiro também registrou um aumento na força de trabalho, chegando a 37.300 pessoas empregadas até outubro de 2022.
O movimento de turistas estrangeiros, que representa quase metade dos gastos dos visitantes, se recuperou em 2022, com as chegadas triplicando em comparação a 2021 e alcançando quase 9 milhões de viajantes. As visitas da Europa Ocidental foram significativamente retomadas no ano passado, depois que as restrições de viagem foram removidas no final de 2021.