A primeira semana de fevereiro já deixou uma saudade: o final da Sommerfest 2017.

Na noite desta quinta-feira (02/02) muitas pessoas comentavam que seu destino certo desde o começo do ano deixou um hiato que teria de ser preenchido pelas outras opções de vida noturna da cidade.

Em seu último dia, na sexta-feira (27/01), a Sommer recebeu 5,6 mil pessoas, resultando num total de 33,1 mil visitantes nos apenas oito dias da festa, um crescimento de 3,17% em comparação com 2016. Foram consumidos 80,9 mil copos de chope (14,76% a mais que no ano passado) e 15 mil pratos, um aumento de 16,4%.

O Parque Vila Germânica ainda pediu à empresa Asknew para fazer uma pesquisa estatística que concluiu que o número de turistas na festa cresceu 34%.

Se olharmos em retrospecto e lembrarmos aquele obscuro tempo no qual ônibus de torcidas organizadas vinham para a Oktoberfest transformar nossas árvores em banheiros e aumentar o índice de crimes como estupros ou furtos e compararmos com a bela e limpa festa de hoje, a evolução fica evidente e ainda mais axiomática quando olhamos para o Sommer, o seu ‘esquenta’.

Durante os dias de Sommerfest, quando tem menos pessoas que durante a Oktober, é mais fácil avaliar a boa frequência – muitas vezes de famílias como crianças pequenas – que contagia o lugar, já alegre, com ainda mais entusiasmo e felicidade.

Por isso não é de duvidar quando dizem que em 2016 a Oktoberfest encerrou sem registrar uma única briga sequer dentro de seus pavilhões. É crível porque o público mudou.

Esperemos apenas que Ricardo Stodieck seja confirmado por Napoleão Bernardes (PSDB) para continuar fazendo o bom trabalho que tem feito: tirando água de pedra, multiplicando os lucros de nossas principais festa e garantindo cada vez mais o lugar das famílias e da tradição em Blumenau.