Em um ano, Airbnb movimenta R$ 4,7 bilhões em Floripa

Em um ano, Airbnb movimenta R$ 4,7 bilhões em Floripa
Foto: Divulgação

Friday, 14 November 2025

Estudo revela que a atividade adicionou R$ 2,6 bilhões ao PIB municipal e sustentou 29,1 mil empregos em 2024.

Um dos destinos mais desejados do Brasil, Florianópolis recebe visitantes o ano todo. De famílias no verão, tratamento de saúde, a viajantes em trabalho remoto, a locação por temporada via Airbnb amplia a capacidade de acolhimento e espalha oportunidades por diferentes bairros da cidade. Em 2024, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) encomendado pela plataforma, a atividade movimentou R$ 4,7 bilhões na capital catarinense, consolidando seu papel como motor da economia local1.

O levantamento também aponta que o Airbnb adicionou R$ 2,6 bilhões ao PIB de Florianópolis em 2024, gerando R$ 1,3 bilhão em renda e R$ 389,8 milhões em tributos diretos, além de sustentar 29,1 mil postos de trabalho na cidade.

Na prática, as reservas feitas via plataforma resultam em múltiplas atividades geradoras de renda para outros setores, como corridas de transporte até Jurerê a um almoço no Mercado Público. No recorte nacional, a FGV mede esse efeito multiplicador: a cada R$ 10 gastos por hóspedes durante a estadia, outros R$ 52 circulam em setores como alimentação, transporte, comércio e lazer

“Florianópolis é um destino turístico importante para o Brasil e precisa de opções diversificadas de estadia para equilibrar alta temporada e qualidade. A locação por temporada via Airbnb complementa a oferta, distribui o fluxo de visitantes e gera oportunidades para a economia local”, afirma Fiamma Zarife, Diretora Geral do Airbnb para a América do Sul.

A força de Florianópolis também aparece no panorama do Sul: em 2024, a região movimentou R$ 22,1 bilhões com a atividade via Airbnb, reforçando a importância do turismo distribuído por novos e tradicionais destinos.

Em agosto deste ano, a Prefeitura de Florianópolis e o Airbnb firmaram um acordo para aprimorar políticas públicas de turismo. O Airbnb terá como responsabilidade compartilhar informações de inteligência de mercado, de forma agregada e anônima, com base nos dados registrados na plataforma. Esses dados serão utilizados pela prefeitura para auxiliar no planejamento, execução e monitoramento das políticas públicas municipais de turismo. A iniciativa tem como objetivo fortalecer o desenvolvimento econômico local e incentivar um turismo responsável na cidade.

Brasil inteiro na rota: desenvolvimento que se espalha

Em 2024, o Airbnb impulsionou o movimento de R$ 99,8 bilhões na economia brasileira, sustentando 627,6 mil empregos e gerando R$ 8 bilhões em tributos diretos. Além disso, a atividade da plataforma contribuiu com R$ 55,8 bilhões para o PIB do Brasil.

O efeito não fica restrito aos grandes centros: o impacto se distribui por todas as regiões, fortalecendo cadeias locais de serviços e comércio e ampliando a competitividade dos destinos turísticos do país.

Da reserva ao bairro: como o dinheiro circula

Os resultados do estudo da FGV foram calculados pela metodologia de insumo-produto, partindo dos gastos efetivos de hóspedes e anfitriões e estimando como esse dinheiro circula entre os demais setores da economia.

“A metodologia que usamos nos permite entender como o gasto inicial se distribui pela economia. Partimos das despesas efetivas de hóspedes e anfitriões e estimamos como eles se propagam na cadeia, somando impactos diretos e indiretos em nível nacional e regional”, explica Luiz Gustavo Barbosa, Gerente Executivo da Fundação Getulio Vargas.

Com esse rastreamento, a FGV estima que, em 2024, a atividade via Airbnb gerou R$ 28,3 bilhões em renda para profissionais e negócios no Brasil. O impacto se concentrou em serviços (57,9%) e comércio (24,8%). Na prática, o gasto que começa na reserva de uma acomodação via Airbnb chega ao restaurante do bairro, ao transporte local e ao lazer, uma engrenagem capilar que acompanha o fluxo de hóspedes e faz o dinheiro circular.

1 Todos os dados neste comunicado de imprensa, se não explícito de forma diferente, são com base em análise de insumo-produto da Fundação Getulio Vargas a partir de dados internos do Airbnb e referentes ao ano de 2024.


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Redação

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