O concurso para as realezas da 35ª Oktoberfest começou conturbado, mas depois de algum desentendimento finalmente sobe a fumaça branca: temos uma rainha.

No ano passado, durante o concurso, sete de 10 candidatas não tiveram adicionadas notas de três juradas por um problema causado por uma falha na somatória de planilhas do Excel. Ana Paula Molverstet logrou-se rainha, mas perdeu a coroa no dia seguinte por conta dos ditos problemas.

Inconformada, Molverstet ingressou na Justiça contra a organização do concurso por danos morais enquanto Karoline Gehrke assumia o posto de rainha, Daniele Kirsten de primeira princesa e Daniela Provesi, segunda. A 1ª Vara da Fazenda suspendeu o concurso e determinou que um novo deveria ser realizado. E foi o que aconteceu nesta terça (24/04).

As quatro candidatas foram Ana Paula Molverstet, Daniele Kirsten, Daniela Provesi e Karoline Gehrke.

As quatro jovens estavam visivelmente ansiosas, mas eram boas representantes nos quesitos porte e elegância. O elemento que definiu a escolha foi a oratória.

Molverstet – proponente da ação contra o concurso – até tinha uma boa retórica, mas pouquíssimo carisma, beirando o pedantismo. Kirsten e Provesi estavam nitidamente nervosas, mas se saíram bem. Porém Karoline Gehrke deu um show a parte: articulada, simpática e culta, ela demonstrou conhecimento, segurança e terminou sua fala em alemão.

Depois de ver a desenvoltura das quatro jovens o resultado era consideravelmente previsível e, sinceramente, quase ninguém se espantou com a mudança quase imperceptível da realeza.

Karoline Gehrke foi eleita Rainha com 285 pontos. A primeira princesa, com 259 pontos, foi Daniela Provesi e Daniele Kirsten foi coroada segunda princesa com 256 pontos. Ana Paula Molverstet, a querelante contra o concurso, alcançou apenas 230 pontos, ficando fora da realeza.

Esperemos que agora ela leve a ausência de êxito na esportiva enquanto Gehrke representa nossa principal festa mundo a fora. E, pelo pouco que a jovem mostrou, ela está mais do que preparada.