Acolhimento é item melhor avaliado pelo turista que vem a Santa Catarina
Foto: DivulgaçãoTuesday, 10 July 2018
Gelson Walker, que há 10 anos atua no segmento, comenta as questões que mais fazem sucesso na região e o que precisa ser melhorado para garantir o retorno do público.
A mudança percebida no perfil do turista que vem a Santa Catarina não é apenas uma percepção de quem atua no setor. Ela também foi evidenciada na primeira pesquisa da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e Santur sobre o tema. O destaque positivo foi o acolhimento da população, apontada por 51,4% dos entrevistados, que, segundo Gelson Walker, diretorde turismo, é reflexo da diversidade de pessoas. “Esse ponto é fundamental para que o visitante volte e, aliado a outras questões, como a pluralidade de culturas e oferta de atrações para diferentes perfis, faz de Santa Catarina um estado único, que cada vez mais chama a atenção de visitantes brasileiros e estrangeiros”, diz. Também foram experiências positivas no estado o quesito alojamento/hospedagem, com 37,8% e limpeza pública, com 26,8%.
O retorno do turista é outro destaque positivo para o estado, de acordo com Gelson. Na pesquisa da Santur, 66% das pessoas afirmaram que já haviam visitado Santa Catarina de três a quatro vezes anteriormente. Segundo o especialista, isso é o retorno de todo o esforço que foi aplicado no turismo interno nos últimos tempos. “Sabemos que temos muito a melhorar, porém ficamos muito orgulhosos com essas respostas dos turistas. A intenção é justamente que todos os viajantes que venham visitar as cidades tenham vontade de voltar”, comenta.Segundo a consultora, os principais empecilhos para o comércio exterior são a falta de informações e o elevado número de obrigações. “Contar com o auxílio de pessoas capacitadas faz toda a diferença. Profissionais especializados podem orientar no processo correto de internacionalização, escolhendo países assertivos para compra e venda, reduzindo o tempo de trabalho e otimizando operações. A diminuição de custos internos e facilitação da entrada no comércio internacional também são vantagens”, sugere.
A pesquisa destaca ainda questões apontadas pelo visitante como ruins, ou que precisam de melhorias, como os aeroportos - 23,6% das respostas - e a mobilidade, com 13,8%. De acordo com Gelson, observar esses dados é fundamental para saber em quais pontos é necessário que setor público e privado atuem para ampliar a atratividade da região. “Investimentos em acessibilidade são questões que sempre são levantadas por viajantes que nos visitam e que não podem passar despercebidas”, destaca. Sobre a pesquisa, o especialista da Tô Indo acredita que ela é uma ferramenta útil para o planejamento de ações voltadas ao recebimento desse turista. “Só através de números como esses que conseguimos medir aspectos que precisam ser melhorados”, finaliza.