Movimento em museus brasileiros aumenta 31% no primeiro semestre

Movimento em museus brasileiros aumenta 31% no primeiro semestre
Foto: Divulgação

Tuesday, 20 August 2019

Dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cidadania.

O primeiro semestre de 2019 deixou boas notícias para os museus brasileiros. De janeiro a junho, as visitas cresceram 31% em relação ao mesmo período de 2018. Se os dados considerarem apenas os quatro mais visitados nos últimos dois anos - Museu da Inconfidência (MG), Museu da República (RJ), Museu Imperial (RJ) e Museu Nacional de Belas Artes (RJ), o índice atinge 43,5% de aumento. Em 2018, as visitas chegaram a 313.734 pessoas nessas instituições. Neste ano, o número bateu 450.209. 

Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que levou em consideração os museus vinculados à autarquia do Ministério da Cidadania. Criado em janeiro de 2009, o órgão é responsável pela Política Nacional de Museus (PNM) e realiza a administração direta de 30 museus no Brasil.

O Museu Imperial, em Petrópolis (RJ), foi o que mais recebeu público no primeiro semestre dos últimos anos. Em 2018, foram 159.043 e, em 2019, 183.661. Já o Museu da República, que fica na capital fluminense, registrou o maior crescimento: saltou de 58.800 visitas de janeiro a junho de 2018 para 105.923 no mesmo período deste ano. O Museu da Inconfidência, de Ouro Preto (MG), teve público de 96.709 em 2019, ante 64.897 no ano passado. Da lista dos quatro mais visitados, o Museu Nacional de Belas Artes, também na cidade do Rio de Janeiro, passou de 30.994 para 63.916 visitantes.

APOIO

As medidas para melhorar o turismo cultural no Brasil também recebem atenção do Ministério do Turismo. Desde sua criação, em 2003, o MTur destinou recursos em projetos estruturantes para vários museus espalhados pelo território brasileiro. Ao todo, foram 653 projetos de museus e centros culturais em todas as regiões do Brasil, com valor de repasse de R$ 313 milhões.


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Redação

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