SC vai investir R$ 20 milhões na reforma do Museu do Mar

SC vai investir R$ 20 milhões na reforma do Museu do Mar
Foto: Divulgação

Friday, 13 August 2021

O anúncio foi feito no mesmo dia em que se comemora a Data Magna do Estado, 11 de agosto, quando foi criada a Capitania de Santa Catarina no ano de 1738.

O governador Carlos Moisés e o presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Edinho Lemos, anunciaram na manhã desta quarta-feira, 11, o investimento de R$ 20 milhões para licitação e reforma completa do Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras. O espaço, localizado em São Francisco do Sul, é o quinto maior do mundo em acervo e o primeiro da América Latina. "Essa intervenção é importantíssima e histórica", destacou Moisés.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que se comemora a Data Magna do Estado, 11 de agosto, quando foi criada a Capitania de Santa Catarina no ano de 1738. Todos os anos, de acordo com a lei 15.109/10, neste dia, a Capital é transferida, simbolicamente, para o município localizado no Litoral Norte de Santa Catarina, como marco por se tratar da cidade mais antiga do estado.

"A FCC se sente lisonjeada porque, desde 1993, ano de inauguração do Museu Nacional do Mar, nunca aconteceu uma reforma destas, completa, numa monta tão grande como a que está sendo feita pelo Governo do Estado", comemorou o Edinho Lemos.

O Museu

O Museu Nacional do Mar está abrigado nos galpões de uma extinta empresa de navegação. Foi criado em 1991 pelo decreto 615, de 10 de setembro, inaugurado em dezembro de 1992 e aberto oficialmente à visitação do público no início de 1993. O espaço pode ser compreendido como um território para a salvaguarda do patrimônio naval brasileiro, reunindo em seu acervo uma grande diversidade de embarcações de várias regiões do país.

A ideia de se criar um museu no local surgiu na década de 1980, durante os estudos para o tombamento do centro histórico de São Francisco do Sul. O espaço não poderia ser mais oportuno: ainda hoje é possível visualizar os trilhos para vagonetes que ligavam os amplos galpões aos trapiches, onde atracavam os navios da empresa de navegação que faziam o transporte de erva-mate, sal e outros produtos. Além disso, a construção está em sintonia com a bela Baía da Babitonga, a qual é possível vislumbrar logo na entrada do museu e durante boa parte do percurso da exposição.

Entre 2003 e 2004, o local passou por obras para receber uma grande diversidade de embarcações. O acervo está organizado em salas divididas por temas. Entre as peças disponíveis à visitação do público, estão barcos em tamanho natural, peças de modelismo e artesanato naval. O acervo conta ainda com traineiras, botes, jangadas (de cinco paus e de tábuas), saveiros da Bahia e o cúter do Maranhão.


>> SOBRE O AUTOR

Redação

>> COMPARTILHE