Verão o ano inteiro. Este é só um dos predicados de Alter do Chão, distrito de Santarém, no Pará. É um destino turístico que permite explorar uma experiência nova na praia. À beira de rios imensos, como o Tapajós, de água cristalina.

Além da praia que é cartão postal de Alter do Chão, uma incursão no Norte do Brasil permite conhecer um pedação da Amazônia. Para chegar até Alter do Chão tem voo para Santarém. De lá, é possível ir de táxi ou até mesmo conseguir transfer com as pousadas. Muitas oferecem esse serviço para facilitar o acesso ao distrito turístico.

Biodiversidade

Por lá, o turismo está totalmente ligado à natureza. Mas as experiências são diferentes conforme a época do ano. Não faz frio no inverno, mas há períodos de cheia e de seca dos rios. Na época da cheia é possível navegar pela “floresta encantada”, um passeio de barco por dentro da mata submersa. É nesta época também que os botos rosa e o tucuxi são vistos com mais frequência.

Na época de rio baixo é que se forma o cartão postal de Alter do Chão, com os bancos de areia aparentes entre as águas do Tapajós. O período de vazante da bacia Amazônica é de junho a novembro. Ou seja, é quando os rios estão mais baixos.

Quem gosta de contato com a natureza tem a chance de conhecer a Floresta Nacional do Tapajós, a Flona Jamaraquá. Fica próximo a Alter do Chão. É possível fazer o passeio com guia.

Águas cristalinas e areia branca

As águas do Rio Tapajós são claras. E as do Amazonas, turvas. Em Santarém, é possível ver o encontro das águas sem se misturarem. E por ter águas claras e areia branca, a praia de Alter do Chão é conhecida como “Caribe Amazônico”.

Além das praias, é possível conhecer a cultura local, como a celebração do “Çairé”, uma festa religiosa de origem indígena que ocorre em setembro.