4 dicas de hospitalidade para as férias de julho

4 dicas de hospitalidade para as férias de julho
Foto: Divulgação

Tuesday, 14 June 2022

Especialista explica o conceito de atendimento de qualidade e como alinhar às expectativas de diferentes perfis de turistas

Um bom atendimento sempre fez diferença nas experiências de viagem, mas com a internet e avanço dos meios de comunicação, a arte de servir bem virou um parâmetro tão importante quanto localização, estrutura e serviços na busca por roteiros e pacotes. Por isso, Daniel Pereira, especialista em hospitalidade, separou algumas dicas para aqueles que já planejam as férias de julho, um dos períodos mais aguardados do calendário turístico.

O primeiro ponto que o executivo destaca é entender o próprio conceito de hospitalidade. A palavra é derivada do termo “hospice”, um tipo de habitação medieval reservada para o repouso de viajantes. Na Grécia Antiga, a cultura de receber visitantes estrangeiros com dedicação se fortaleceu e se espalhou, mas o conceito, entretanto, é amplo.

 “Apesar de ser ligada mais facilmente ao turismo e hotelaria, hospitalidade é algo que se aplica em qualquer área onde as pessoas são foco, dos hospitais às academias de ginástica. É a soma de atenção e facilidades para transformar o que seria uma simples passagem em experiência. Desde sempre as pessoas querem ser bem atendidas, mas hoje buscam e cobram mais por isso”, explica.

Com a proximidade das férias de julho, Daniel Pereira explica o que considerar em hospitalidade:

1 Defina o que importa

Gosto e prioridades são particularidades. Há quem defina viagens considerando maior isolamento, enquanto outros decidam por mais interação durante o período selecionado. Enquanto serviços para pets podem ser um diferencial para quem não viaja sem o bichinho de estimação, esse item será indiferente para quem não tem animais. “Existem opções para todos os gostos. Então, o primeiro passo é definir o que é mais importante e qual a maior necessidade naquele período ou viagem específica. Não dá para esperar um bom resultado quando se escolhe um destino que não atende o perfil do visitante ou uma estrutura não compatível com suas expectativas”, diz.

2 Use os rankings de pontuação

A opinião de quem já passou por um local ou fez o mesmo roteiro ainda é um direcionamento importante. Afinal, nada melhor do que saber o que pensam as pessoas que já viveram aquilo que buscamos. Mas se antes a consulta era mais informal, com a internet e redes sociais ganhou o status de avaliação ou “review”, mais organizada e acessível em qualquer momento. “É comum que os estabelecimentos tenham sistemas próprios de avaliação ou sejam pontuados em sites especializados. Depois de definir o que importa na sua viagem, procure nessas páginas a pontuação dos itens que mais interessam. Mas, atenção. A internet é um mar de informações, boas e ruins. Procure sites e plataformas sérias e reconhecidas”, continua o especialista.

3 Questionar sempre

Considerando a relatividade de alguns assuntos, mesmo que um hotel receba opiniões negativas sobre o café da manhã, por exemplo, mas tem outros pontos positivos destacados, vale o contato com o estabelecimento para entender se algo foi feito em relação às reclamações. “Às vezes, uma classificação mais baixa vem de uma insatisfação muito específica. É importante considerar que em hospitalidade existem questões comuns a todos, como cordialidade, ambiente limpo, presteza da equipe, e o que vai do que cada um considera importante. Às vezes, algo que já foi considerado mediano foi trabalhado, melhorado ou até substituído. Por isso, é importante checar, se realmente há interesse”.

4 Procure ações genuínas

É difícil saber se é mais frustrante não ser atendido ou ser atendido de forma ruim. As férias de julho também representam uma pausa nas atividades escolares e, para muitas famílias, é uma das poucas oportunidades de viagem em conjunto. Por isso, o gerente recomenda atenção aos detalhes. “Alguns estabelecimentos podem agregar serviços ou atividades sem relação com propósito. Novamente usando o exemplo dos animais de estimação, não adianta divulgar ser pet friendly e contar com uma equipe despreparada para lidar com bichos. O restaurante pode ter uma área kids, mas sem a supervisão especializada e toda preocupação com segurança, os pais não se sentirão confortáveis em deixar seus filhos, e assim por diante”, finaliza Daniel.


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Redação

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